A pauta de todos os telejornais no Brasil nessa 2ª feira foi “Aparecida, a Padroeira do Brasil”, durante todo o dia haviam boletins, matérias e links nos diversos canais e veículos de comunicação. Na Canção Nova não foi diferente, o ritmo da redação era frenético já na semana que antecedia o feriado, com uma série de matérias falando sobre os preparativos da cidade para receber os turistas no fim de semana. Coube ao Filho da Pauta produzir todas estas matérias. Nas linhas abaixo, contarei como que foi todo o processo de produção, e mostrar que o bom relacionamento com a Assessoria de Imprensa foi crucial para o bom êxito do trabalho.
Durante toda a semana, foram veiculadas três matérias sobre Aparecida, como a redação onde trabalho é na base do telefone, onde os produtores não têm como ir ao local onde a pauta é desenrolada para levantar informações e fontes, tive que ter um bom jogo de cintura junto as Assessorias de Imprensa do Santuário, Prefeitura e da Polícia Militar, pois as principais informações e fontes estavam nestas entidades, mesmo eu representando um canal sério como a Canção Nova, era preciso transmitir credibilidade no tom, afinal informação não é tão fácil assim de ser retirada, ainda mais quando o tempo é o seu inimigo, afinal eu produzia na sexta pra ser gravada na segunda, praticamente tinha um dia de dianteira, e isso durante o expediente é praticamente nulo.
O fundamental no processo foi a parceira que montei com as assessorias, mostrava que o processo era de troca (na verdade é de troca mesmo, eles querem aparecer e eu quero mostrar). Surpreendi-me com a agilidade da PM, geralmente encontro muitas barreiras para conseguir alguma coisa lá, mas dessa vez foi tudo tranqüilo, o Tenente Silva Andrade foi bem atencioso ao me atender e resolvemos todas as dúvidas e marcamos as entrevistas em dois telefonemas, já com a prefeitura da cidade foi a simplicidade de sempre, poucas informações, mas foram rápidos em passar os contatos certos.
Mas onde tive grande proximidade foi, sem dúvida, com a Assessoria do Santuário, era pelo menos dez vezes por dia, isso quando eu não fechava pauta e entrevistado fora do meu expediente, apesar do fato de eu conhecer metade a equipe (maioria estudam comigo na faculdade) tive sempre que manter o lado profissional, afinal eu não era o único a ser atendido por eles. A pressão que recebia da chefia de reportagem era total, teve dias em que eu estava próximo do fim do expediente e ainda não tinha o horário de saída do da equipe pro dia seguinte, mas sempre deixei tudo no seu devido lugar antes de sair, nunca deixei trabalho por fazer no dia seguinte, isso numa redação é essencial.
Fidelidade e flexibilidade foram a minha cartilha nesse tratamento, quando estava tratando de um assunto ou gravação, procurei sempre conversar com o mesmo assessor (Ana Clara, valeu!!!) assim ele sabia exatamente o que eu precisava, evitando o “diz que me disse”, além de ser flexível quanto a disposição da fonte, às vezes, pra conseguir a sonora ideal, você deve assumir os riscos.
No fim, as matérias ficaram boas, os repórteres gostaram da produção, a chefia de reportagem gostou do enfoque em todas as matérias, muitos elogios pela criatividade , além da resposta do telespectador, o principal interessado dentre todo o processo.
Portanto, para quem deseja saber mais sobre a rotina de produção, acompanhe a caminhada do Filho da Pauta, o que será que me espera?
Deixe sua contribuição, comente o que você achou de mais interessante nessa história toda, ajude o Filho da Pauta na sua missão, sua opinião é muito importante pra mim.
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